Jornalismo Atualizado

Revista Artesanal produzida na hora pelos visitantes

A gibiteca virou ponto de encontro de todas as histórias em quadrinho

No FIQ, uma mesa exposta com os clássicos dos Gibis

O festival mais uma vez teve excelente receptividade, diz Afonso Andrade

Casa lotada com um público estimado em 29 mil pessoas por dia

Com grande reconhecimento não só no Brasil como também no exterior, o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), é um evento bienal que tem como proposta trazer a nova safra de quadrinista. Considera como a nona arte, a linguagem dos quadrinhos vem tentando conquistar uma importância crescente no mundo contemporâneo. O evento foi realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Fundação Municipal de Cultura e acontece de dois em dois anos.

De acordo com a tradição, o Festival homenageia um país e uma personalidade, e esse ano o nomeado foi Maurício de Souza, fundador da Turma da Mônica e a Coréia do Sul, país da fabricação dos quadrinhos conhecidos como “mangás”. A cidade desde o dia 9 a 13 deste mês foi tomada por profissionais e admiradores dessa arte reunidos na Serraria Souza Pinto, palco da sétima edição. Segundo Afonso Andrade, Coordenador Executivo do FIQ, este ano o Festival recebeu um público estimado em 29 mil pessoas por dia.

Para César Sampaio, 45 anos, advogado, o Festival foi um meio de introduzir a população em um processo não só criativo, como também de resgate desse formato de animação. “Acho que o Festival mostrou uma arte pulsante, onde os quadrinhos ainda estão vivos, por mais que não seja um meio muito usual hoje em dia” diz César.

Segundo o Coordenador Executivo do FIQ, O Festival não é um evento direcionado apenas para o público interessado em quadrinhos, mas para a cidade inteira “Uma das finalidades do Festival é apresentar a produção em quadrinhos para população da cidade, não só para quem compõe e lê como também para quem não conhece essa arte”

No festival, o público também pode acompanhar  o processo  de criação. Uma das atrações  foi a do “Putz Grila”. Nela,  os expositores  apresentaram  a tecnologia de ponta usada  para  produzir em tempo real as caricaturas. “Nossa proposta é trazer parte do que produzimos nos jornais locais da cidade, como O Tempo, Super, Pampulha e entre outros para que o público possa conhecer e até mesmo valorizar mais nosso trabalho” Conta Alcir Galvão, Caricaturista e Blogueiro.

Para os amantes desta arte, ainda há certo conservadorismo cultural. “A mídia controla o que as pessoas vêem e os quadrinhos são pouco valorizados por ela” relata Claudio Moraes, 25 anos, estudante de arquitetura em visita ao FIQ.

Essa presença em massa de autores independentes no FIQ parece trazer um recado: a mensagem é que o quadrinista brasileiro não está mais à mercê de ser descoberto pelas editoras, nem as usa como desculpa pela não publicação nacional. As déias na cabeça, vertidas no papel, juntamente com os avanços tecnológicos trazidos pela internet e pelo computador já possibilitam fazer também a edição, antes tão restrita ao circuito comercial.

Por: Ivana Emanuelle e Rebeca Rosa

Nesta quarta-feira, 21 de setembro, Guto Muniz esteve presente no evento “13 recebe”, que ocorreu em comemoração dos 40 anos da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas. O “13 recebe” contou com a presença de ex-alunos da PUC que contribuíram na evolução da FCA e se tornaram grandes profissionais nas áreas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas.

Destaque no curso de Publicidade e Propaganda, Guto Muniz cursava o 3° período quando descobriu no Laboratório de Fotografia sua habilidade e vocação para esta arte. Logo foi selecionado para a monitoria e deu início aos seus primeiros trabalhos. “Minhas primeiras fotos foram em um teatro aqui de Belo Horizonte. Eu havia assistido à peça e gostei muito da arquitetura do teatro. Uma semana depois, peguei a câmera, voltei ao teatro para fotografar. Quando as revelei, adorei o resultado”, conta Guto

Para ele, a experiência no Laboratório Fotográfico foi crucial para alavancar sua carreira, pois foi lá que ele conheceu a fotografia e teve a certeza da profissão a ser seguida. “Foi onde tudo começou. As disciplinas especificas na área de fotografia, juntamente a monitoria, foi de extrema importância em minhas decisões”, diz o fotógrafo.

Com a experiência de um ano no Laboratório, graduou-se em 1986. Cinco anos depois, começou a lecionar fotografia. Atualmente Guto se dedica ao seu estúdio, onde realiza trabalhos publicitários, mas seu foco são as coberturas de eventos culturais, como por exemplo, o FIT, Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte, O Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Belo Horizonte, Festival Mundial de Circo. O fotografo também faz a cobertura das apresentações do Grupo Galpão, do Grupo de Dança 1° ato, entre outros. Com prestígio nacional, Guto é um dos grandes fotógrafos mineiros.

Um dos trabalhos mais recentes do fotografo, foi a exposição “A fotografia e o Teatro” realizada na Galeria de Artes do Sesiminas. Foram expostas aproximadamente setenta fotografias que foram tiradas no mesmo local no período de 20 anos. O trabalho tinha como objetivo mostrar ao visitante todo o movimento de dança, teatro e do circo.

Em sua visita ao prédio 13, Guto contou aos alunos um pouco da sua trajetória, esclareceu dúvidas sobre a arte de fotografar e despertou em muitos o desejo de seguir a mesma carreira. Quem esteve presente, participou de um papo bem descontraído e bastante motivador aos futuros profissionais.

 

Entre as prateleiras, as histórias que os sebos tem

 

Lara Dias,

Lucas Ragazzi,

Marcus Celestino

 

 

No português lusitano, “alfarrabista” é a palavra que corresponde ao indivíduo que lê, coleciona ou vende livros antigos ou usados. No Brasil, a palavra sebo é usada como sinônimo para casa de alfarrabista. Alfarrábio é uma palavra que designa livro de grande volume, velho, enfadonho, de pouca utilidade. A origem do termo sebo como sinônimo no português brasileiro vem das páginas engorduradas dos livros velhos, pelo manuseio constante. Apesar disso, para muitas pessoas, um ‘sebo’ é um dos lugares mais agradáveis e interessantes para se passar o tempo. Isso ajuda a explicar a existência no Edifício Maletta, ponto tradicional do Centro de Belo Horizonte, de sebos que funcionam há mais de 40 anos. José Ronaldo Lima, de 71 anos, é dono de um destes estabelecimentos o “Shazan” no Edifício Maletta, e admite não gostar de vender os livros, já que segundo ele a maioria destes acabam nas casas dos compradores e em pouco tempo ficam sem utilidade, apenas ocupando espaço em um armário ou gaveta. Mesmo assim, está na profissão pois é apaixonado pela leitura.Sebastião do Nascimento, 62, frequenta o edifício há 30 anos e tem o seu sebo no local desde 2004. Segundo ele, a maioria dos clientes é formada por estudantes, o que de certa forma o deixa decepcionado, pois esses só compram os livros que lhes são necessários para as atividades universitárias. “Quando a cultura da leitura for implantada no Brasil, seremos um país de

primeiro mundo”, comenta Sebastião. Ainda de acordo com o sebista, muitos leitores procuram esses estalecimentos em busca de livros esotéricos.

Laís Girardi é um caso à parte. A estudante de 20 anos é uma frequentadora assídua dos sebos do centro da cidade. “Eu entrei em um sebo pela primeira vez com minha mãe quando eu tinha 14 anos, sempre gostei de ler”, diz. Laís afirma que tem um gosto bastante eclético, mas revela sua preferência por quadrinhos. “Ainda são raros os sebos que oferecem revistas em quadrinho, eles ficam na mão dos colecionadores, acho que os donos de sebos deviam se voltar para este pessoal”, conclui. Quando perguntados sobre a internet, os sebistas divergem em suas opiniões. Para a maioria, por mais contraditório que pareça, a internet é uma grande aliada para a venda de livros no sebo, já que muitos já adotaram o modelo do site “Estante Virtual“, por meio do qual é possível fazer vendas em todo o país. Outros, acham que a pirataria e a leitura online ainda irão matar o impresso. Ainda citam a criação do E-book, uma espécie de versão eletronica do livro, onde é possível ter várias publicações no mesmo aparelho. “A tendência é que a Internet acabe matando os sebos e posteriormente os livros. Hoje em dia, qualquer um pode comercializar seus livros sem a devida licença. Além disso, a leitura no computador (E-Book) irá destruir o livro físico, que se tornará apenas um ocupador de espaço”, afirma José Ronaldo.

Laís vê com bons olhos a digitalização dos livros, “Eu acho muito importante isso, pois essa nova era pode facilitar o acesso, mas eu temo pelos escritores, eles não podem ser esquecidos, precisam receber pelos acessos digitais”, apesar de reconhecer um novo momento na literatura, a estudante confessa o seu apego pelos livros impressos.” Eu amo sentir o cheiro de livro, não troco essa sensação por nada, não consigo ler nada pelo computador, e sei que vou ter que adaptar”, conclui.

  Hipermarco por: Ivana Emanuelle e Rebeca Lara

 

 

Welcome to WordPress.com. After you read this, you should delete and write your own post, with a new title above. Or hit Add New on the left (of the admin dashboard) to start a fresh post.

Here are some suggestions for your first post.

  1. You can find new ideas for what to blog about by reading the Daily Post.
  2. Add PressThis to your browser. It creates a new blog post for you about any interesting  page you read on the web.
  3. Make some changes to this page, and then hit preview on the right. You can always preview any post or edit it before you share it to the world.

Calendário

maio 2024
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031